"Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas."

terça-feira, 16 de junho de 2009

Da arte de pintar de arco-íris

E é essa mania eterna e constante de metamorfose ambulante. de efemeridade. de anunciar catástrofes. de exagerar tragédias. de se convencer do nada. de esquecer o tudo. de encobrir o céu de cinza. de forjar as cores do arco-íris e inventar o novo azul.

Mas e Nossa Senhora da Bicicletinha? Cadê tal equilíbrio que sempre lhe rogo?! Pede ajuda lá a Senhor do Bomfim por que o juizo e a estabilidade dessa soteropolitana já deixou o recinto faz um bom tempo - e parando pra pensar, acho que eles esqueceram de passar por aqui.

Perde-se toda a credibilidade. Mas fazer o que né? De que vale um arco-íris de cores inventadas? Tô embarcando nas tempestades que me trazem a bonança. tô de volta ao meu porto seguro de outrora.

E parei de chiliques!

Ai-ai-ai... Quem dera fosse assim. Mas é essa tal de eterna insatisfação humana. Quem inventou esse tal de livre arbítrio ein? Esse brinquedo é pra quem sabe a hora de brincar. O moço que controla a tal maquininha deve amaldiçoar todos os dias a minha pessoa...

Mas eu não ligo! Eu perco minha credibilidade em nome de minha felicidade DEZ MIL VEZES SE NECESSÁRIO. Porque nada vale mais a pena que olhar nos olhos de alguém e observar um tal brilho de verde cintilante.

E pensar no azul até deixa de ser tão essencial já que é com o verde que eu realmente me sinto feliz.

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