"Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas."
terça-feira, 29 de março de 2011
E lá vem ela de novo...
Em certos momentos só nos restam duas escolhas.
-Ser feliz;
-Fazer alguém feliz.
E a angústia cresce, e as escolhas parecem tão deterministas. Determinantes de todo o futuro. E um estalo. A única coisa que parece certo no momento é embarcar em um sonho.
Parou!
O sonho não é seu. E mesmo que se sonhe junto e vire realidade... Continuará não sendo seu. Paris? Nesse momento isso te parece tão, mas tão distante.
E agora?!
Agora é necessário escolher... Reagir e pensar.
Ou continuar a levar para na hora certa embarcar em outras viagens?
E pensar começa a acalentar. A criar motivações e saídas - se essas forem realmente necessárias. E você começa achar lindo. Você desiste de ser a decepção de alguém.
Mas é cedo para qualquer conclusão. Ainda restam intermináveis 8 horas.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Minha boneca de louça
Eu tenho uma boneca que ganhei quando tinha 16 anos.
Ela é linda, meiga e gentil.
Um tipo de boneca que você não encontra mais.
Boneca de verdade, boneca de carne e osso.
Boneca que precisa ser cuidada porque de tão frágil nem sempre consegue se defender.
Uma boneca pela qual eu já briguei... e ainda brigo se for necessário.
Boneca que eu defendo. Boneca que eu amo.
Boneca que já foi muito magoada. Boneca que mesmo assim não perdeu as esperanças.
Boneca que me faz acreditar em alguns sonhos que eu julgo impossíveis.
Minha boneca que ama rosa e sonha com casinhas de cerca branca.
Boneca que só de ficar perto já me faz bem.
Uma boneca que às vezes tentar ser o que não é para aliviar seu coração de louça frágil e que com tanta dor tende a quebrar...
Mas não adianta.
Bonecas não mudam... serão sempre encantadoras!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Recordar. Trazer a memória. Rememorar. Lembrar. Recapitular.
Era essa que eu procurava. Recapitular.
É trágico, meio cômico, um pouco dolorido.
É lembrar de alguns detalhes, é perceber outros.
É fazer com que algumas feridas sejam abertas.
É desejar que elas nunca tivessem existido.
É abstrair. É esquecer. É jogar tudo em um baú e atirar no mar.
É mentalizar positivamente que Ana nunca peça ao mar esse tesouro.
Que ele nunca mais seja procura. Nem comentado. Muito menos achado.
Algumas coisas acabam perdendo a razão de existir com o passar dos anos.
Outras, nem tanto.
Histórias surgem. As entrelinhas dão o ar da graça.
E você se surpreende com o teor das suas lembranças.
Lembranças não tão suas. Lembranças coletivas. É engraçado como as lembranças coletivas são divergentes. Você sempre perde algum detalhe.
Mas uma coisa é certa... suas lembranças sobre quem você é nunca são as que contam!
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