Não é bem um post... é uma necessidade de satisfação.
Pessoal, puramente, pessoal. Necessidade de expressar de alguma forma o que por dias eu suprimi.
Sabe aquela dorzinha que vem do nada e cresce? E você acaba sendo tomada por uma dor tão intensa... um pesar infinito, um vazio, uma escuridão. Quase uma bad trip. Só que sem "pontencializadores".
Era algo que nunca me aconteceu... uma tristeza pra se curtir sozinha... em um lugar escuro. Cada dia mais escuro.
Mas de repente... acontece! Sem menos nem pra quê tudo acaba... o escuro não é mais necessário e você começa a se sentir feliz em se sentir feliz.
Tudo acaba do mesmo jeito que começou.
"Não faz sentido dividir as pessoas em boas e más. Pessoas são apenas encantadoras ou monótonas."
segunda-feira, 20 de junho de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Eu sou essa metamorfose ambulante, uma confusão de imagens, sons e sentidos.
Eu prefiro ser a euforia efêmera do que a calma constragedora dos conformados e imutáveis.
Odeio conversas sem sentido, com pessoas sem sentido.
"ESSA É MINHA OPINIÃO E EU NÃO VOU MUDAR!"
Obrigada pelo aviso, prefiro conversar com as portas frias e mudas...
Mas antes eu gostaria de encontrar a razão, uma resposta que me fizesse entender o porque das pessoas acharem que ter opinião é não escutar ninguém.
Já ouviram falar em argumentos?
-Podemos até conversar mas não há nada que você fale que me faça mudar de idéias!
-Tenha um bom dia!
(Ela pega a bolsa, paga sua parte da conta e se levanta)
Eu prefiro ser a euforia efêmera do que a calma constragedora dos conformados e imutáveis.
Odeio conversas sem sentido, com pessoas sem sentido.
"ESSA É MINHA OPINIÃO E EU NÃO VOU MUDAR!"
Obrigada pelo aviso, prefiro conversar com as portas frias e mudas...
Mas antes eu gostaria de encontrar a razão, uma resposta que me fizesse entender o porque das pessoas acharem que ter opinião é não escutar ninguém.
Já ouviram falar em argumentos?
-Podemos até conversar mas não há nada que você fale que me faça mudar de idéias!
-Tenha um bom dia!
(Ela pega a bolsa, paga sua parte da conta e se levanta)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Não há problema quando o verbo é conjugado no presente.
Todas as certezas nesse tempo são certezas. Hoje são certezas.
Mas quando o verbo é conjugado no "pra sempre"... a coisa complica.
O pra sempre começa a machucar quando realmente é pra sempre.
E viveram felizes para sempre...
Parece tão simples, tão lindo. Nos contos de fadas.
Na vida real o pra sempre te obriga há um milhão de nunca mais.
E é o nunca mais que você deve pesar... é nele que você deve pensar.
Escolhas são um saco. Escolhas eternas - ou pelo menos as que deveriam ser - são tensas. As escolhas não deveriam te aprisionar. Prisões são chatas e te fazem morrer aos poucos.
Prisões não te deixam experimentar o mundo.
Porque o mundo pode te conquistar. E você pode não querer voltar...
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Qual é a verdadeira ajuda?
É madrugada. É silêncio.
Dentro do carro alguém diz:
-Coloca Legião.
Ela concorda, mas não sem antes enfatizar que acha Legião um pouco depressivo demais para o momento... não é o ideal.
Ela realmente nunca foi simpática ao tom melancólico da voz de Renato.
Mas não tem como negar... são lindas!
E começa uma seleção das melhores. As melhores dele, as melhores pra ele.
E de repente uma se destaca. E naquele momento ela escuta aquela música diferente... Como se ela nunca tivesse escutado. Não daquele jeito.
O "ainda é cedo", não é mais aquele "ainda é cedo"...
O que era compromisso, vira um adeus.
Nem sempre o medo é do óbvio.
terça-feira, 29 de março de 2011
E lá vem ela de novo...
Em certos momentos só nos restam duas escolhas.
-Ser feliz;
-Fazer alguém feliz.
E a angústia cresce, e as escolhas parecem tão deterministas. Determinantes de todo o futuro. E um estalo. A única coisa que parece certo no momento é embarcar em um sonho.
Parou!
O sonho não é seu. E mesmo que se sonhe junto e vire realidade... Continuará não sendo seu. Paris? Nesse momento isso te parece tão, mas tão distante.
E agora?!
Agora é necessário escolher... Reagir e pensar.
Ou continuar a levar para na hora certa embarcar em outras viagens?
E pensar começa a acalentar. A criar motivações e saídas - se essas forem realmente necessárias. E você começa achar lindo. Você desiste de ser a decepção de alguém.
Mas é cedo para qualquer conclusão. Ainda restam intermináveis 8 horas.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Minha boneca de louça
Eu tenho uma boneca que ganhei quando tinha 16 anos.
Ela é linda, meiga e gentil.
Um tipo de boneca que você não encontra mais.
Boneca de verdade, boneca de carne e osso.
Boneca que precisa ser cuidada porque de tão frágil nem sempre consegue se defender.
Uma boneca pela qual eu já briguei... e ainda brigo se for necessário.
Boneca que eu defendo. Boneca que eu amo.
Boneca que já foi muito magoada. Boneca que mesmo assim não perdeu as esperanças.
Boneca que me faz acreditar em alguns sonhos que eu julgo impossíveis.
Minha boneca que ama rosa e sonha com casinhas de cerca branca.
Boneca que só de ficar perto já me faz bem.
Uma boneca que às vezes tentar ser o que não é para aliviar seu coração de louça frágil e que com tanta dor tende a quebrar...
Mas não adianta.
Bonecas não mudam... serão sempre encantadoras!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Recordar. Trazer a memória. Rememorar. Lembrar. Recapitular.
Era essa que eu procurava. Recapitular.
É trágico, meio cômico, um pouco dolorido.
É lembrar de alguns detalhes, é perceber outros.
É fazer com que algumas feridas sejam abertas.
É desejar que elas nunca tivessem existido.
É abstrair. É esquecer. É jogar tudo em um baú e atirar no mar.
É mentalizar positivamente que Ana nunca peça ao mar esse tesouro.
Que ele nunca mais seja procura. Nem comentado. Muito menos achado.
Algumas coisas acabam perdendo a razão de existir com o passar dos anos.
Outras, nem tanto.
Histórias surgem. As entrelinhas dão o ar da graça.
E você se surpreende com o teor das suas lembranças.
Lembranças não tão suas. Lembranças coletivas. É engraçado como as lembranças coletivas são divergentes. Você sempre perde algum detalhe.
Mas uma coisa é certa... suas lembranças sobre quem você é nunca são as que contam!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Há dias de sol e chuva na vida de qualquer pessoa, mas o que vai definir se você vai ter uma constante de tempo limpo são as suas chances e atitudes.
Atitude de não esperar as chances cairem do seu e sim de buscá-las!
Você pode até sonhar em fazer algo notável, mas você terá a chance de mostrar que tem a capacidade de mostrar que pode fazer algo notável?
Auto-avaliação. Espectativas. Sonhos. Busca. Concretização.
Um queda não é o suficiente para que a menina, que em breve vai para Paris, desista.
Para ser sincera, nenhuma queda tem essa capacidade!
Ela vai levantar, rir um pouco do tombo, avaliar por que ele aconteceu e vai projetar a atual derrota bo motivo do sucesso de amanhã.
As malas voltam a ser preparadas, o coração volta a bater mais forte e ela volta mais forte, mais confiante e com garra e determinação que vão lhe garantir o sucesso.
A futura garota de Paris nunca teve vocação para platéia!
"Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor, mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas."
Lygia Fagundes
Cancelem as apostas...
Um turbilhão de medo e inseguranças... um tal de perder e conseguir.
De se estabelecer e ir contra tudo que Murphy preparou e... cair aos 46 minutos do segundo tempo.
A culpa é do juiz que deu uma prorrogação desnecessária.
Foram tantos desafios, tantas loucuras e no final a frustração é imensa.
Murphy ganhou!
Mas quem poderia prever o derradeiro golpe?
Um golpe emocional, um golpe que desistabilizou tudo e a todos.
Mas no final alguns seguiram de pé.
Alguns momentos de angústia e a certeza de que Paris ficou mais distante.
Bola pra frente... é a hora da verdade. Exercita sua garra e recomeça o jogo.
Se não foi dessa vez... é só o começo!
O começo de expectativas, de sonhos e de lições de derrota até alcançar a vitória.
Murphy pode até ganhar uma batalha, talves até duas. Mas não a guerra.
Não essa guerra!
Pronta pra outra... 2011 ainda não viu do que eu sou capaz!
Nem Murphy!
.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A verdade atrás das escolhas
Porque escolhas são tão difíceis? E porque escolher... não seria mais legal unir tudo em um pacote só?
O paraíso e o fruto proibido...
Mas não, criou-se a escolha e ficamos inteiramente responsáveis pelo que cativamos, e dispensamos!
Seria bem interessante ir pra Paris com Ross!
Mas Ross não pode abandonar tudo. Mas Rachel pode.
E assim segue a vida... com o medo de conseguir, e o medo de não conseguir.
Não conseguir a oportunidade Paris e de conseguir a oportunidade Paris.
Mas as luzes de Paris não seriam tão lindas sem Ross, não mesmo.
Ai vem a angustia, o medo... a incerteza.
Mas por um momento você vai fechar os olhos, respirar e contar até três. Racionalizar, ou não, suas opções e chamar Ross para ver as luzes de Paris...
E até comer croissant e tomar cappuccino em um café parisiense em frente a torre Eiffel lendo o Le Monde e olhando com cara de blasé para todos os transeuntes.
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