
Recordar. Trazer a memória. Rememorar. Lembrar. Recapitular.
Era essa que eu procurava. Recapitular.
É trágico, meio cômico, um pouco dolorido.
É lembrar de alguns detalhes, é perceber outros.
É fazer com que algumas feridas sejam abertas.
É desejar que elas nunca tivessem existido.
É abstrair. É esquecer. É jogar tudo em um baú e atirar no mar.
É mentalizar positivamente que Ana nunca peça ao mar esse tesouro.
Que ele nunca mais seja procura. Nem comentado. Muito menos achado.
Algumas coisas acabam perdendo a razão de existir com o passar dos anos.
Outras, nem tanto.
Histórias surgem. As entrelinhas dão o ar da graça.
E você se surpreende com o teor das suas lembranças.
Lembranças não tão suas. Lembranças coletivas. É engraçado como as lembranças coletivas são divergentes. Você sempre perde algum detalhe.
Mas uma coisa é certa... suas lembranças sobre quem você é nunca são as que contam!
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